Na véspera do julgamento Bolsonaro diz que TSE tem que manter a imparcialidade

Na véspera do julgamento Bolsonaro diz que TSE tem que manter a imparcialidade


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Em coletiva, em Brasília, no Senado Federal, na manhã desta quarta-feira (21), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou de suas expectativas diante seu julgamento que acontece amanhã (22), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ponderou que o caso deve seguir a jurisprudência aplicada em 2017, na chapa formada pela então presidente Dilma Rousself e Michel Temer.

Bolsonaro alegou que sua ação, movida pelo PDT por abuso de poder político é igual ao julgamento da chapa Dilma e Temer, e relembrou que nesse caso, que teve novas provas apresentadas  e foram desconsideradas  pois a ação já havia sido protocolada, ocorreu diferente em sua ação tendo em vista que a Corte apensou novos fatos em seu processo, o que não seria permitido por lei.

Na época, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela improcedência da Ação de Investigação Judicial Eleitoral que pedia a cassação da chapa formada pela então presidente Dilma e seu vice e Michel Temer, pelo placar de 4 votos a 3.

“É só julgar com a mesma jurisprudência de 2017 que essa ação será arquivada”, pontuou.

“ Não pode a jurisprudência mudar de acordo com a cara de quem está sendo julgado, pela ideologia (…) Não pode de acordo com quem sentar ali. Isso é péssimo para democracia se eu for julgado diferente da chapa Dilma e Temer”, completou Bolsonaro.

O ex-mandatário também explicou que acusação por abuso de poder, diante a reunião com os embaixadores, em julho de 2022, foi uma resposta aos atos do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia realizado o mesmo encontro e discursado sobre o resultado das eleições.

“Dois 2 meses antes, o senhor ministro Edson Fachin havia se reunido com embaixadores também, o que não é competência dele. Reuniões com embaixadores e tratar de política externa é competência privativa do presidente da república. É uma resposta ao seu Fachin, lá naquela reunião que ele deixou claro. Faltava cinco meses para as eleições, ele falou: Tão logo o TSE apresente o resultado, os embaixadores devem junto aos seus respectivos chefes de estado reconhecer imediatamente o ganhador das eleições”.

Indagado pela acusação de golpe de estado, Bolsonaro também enfatizou que não há provas de sua participação e que o STF age sem o cumprimento da Constituição com os manifestantes de 8 de janeiro.

“Quem participou do vandalismo não foram as pessoas do acampamento. Eu lamento que ainda tem mais de 200 pessoas presas. Não tem cabimento essas prisões, nem o julgamento em última instância, tem que ser em primeira instância.  Cadê o processo legal? Ou vivemos uma democracia ou não vivemos. Não se justifica uma preventiva deles”, declarou.

 

Foto Camila Turtelli



Fonte: opoder

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