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LeTem sempre uma mulher incendiando nossas vidas. Com paixão ou algum fluído de alta combustão. Há fogo que o tempo não apaga, nem é destrutivo como o ciúme que elimina a razão e leva a atos criminosos.
O que ocorreu nesta terça-feira em Manaus, com uma universitária tentando queimar vivo o noivo com gasolina foi uma dessas loucuras, uma dessas obsessões pelo outro. Algo doentio, mas tão pessoal que não pode ser compartilhado. Uma posse, que transforma pessoas em um pedaço de coisa.
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A imprensa divulgou, mas não deu ao fato a dimensão que merecia. O agressor era uma mulher, com certa cultura, universitária, que tentava queimar vivo “seu grande amor”. Um homem que para ela era uma possessão adquirida depois de um flerte, um beijo, um amasso, uma noite de sexo seguido de promessas de “nunca mais te deixar”.
Se tivesse ocorrido em lugar fechado, muito provavelmente a versão seria outra: a de que mulher foi atacada… Mas o tempo é das mulheres e elas estão mais poderosas (e perigosas) do que nunca,
Ela teria dito: “Ah, nunca encontraria outro como ele.” Vejam só. O que é a paixão se não a negação de nossa racionalidade, de nossa expertise, de nosso conhecimento e capacidade de conviver em sociedade e participar da intimidade de outras pessoas, sempre conscientes de que cada um tem sua individualidade, suas opções.
Encontros, amores, são passageiros e poucos têm a sorte de encontrar um porto para ancorar inseguranças, medos e seguir a vida…
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Fonte: portal do Holanda>