Terras caídas: fenômeno atinge comunidade e metade de escola é 'engolida' por barranco no AM

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Devido ao risco de desmoronamento, a escola já havia sido interditada pela Defesa Civil de Iranduba. Não houve registro de feridos. Escola é engolida por barranco no Amazonas.
Divulgação
Metade da Escola Municipal Nossa Senhora da Conceição, na Comunidade Furo do Paracuuba, Zona Rural de Iranduba, foi “engolida” por um barranco, devido ao fenômeno de “terras caídas”, na noite de quarta-feira (4). Não houve registro de feridos.
Na imagem, feita na manhã desta quinta-feira (5), é possível ver a escola a beira do barranco. No local, há escombros da estrutura da instituição de ensino municipal.
De acordo com o Secretário de Educação de Iranduba, Altemar Leão, a escola já estava interditada pela Defesa Civil do Município devido ao risco de desbarrancamento.
Apesar disso, muito moradores decidiram permanecer no local e assinaram um termo de responsabilidade.
“Algum tempo já estamos tratando essa situação e conseguimos fazer a preparação para retirada dos alunos e professores da escola há um mês. Também acionamos a Defesa Civil, que fez todo o seu trabalho de isolamento e infelizmente, ontem ocorreu essa situação”, disse o secretário de educação.
Terras caídas
Vila Arumã atingida por deslizamento de terra no Amazonas
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Os deslizamentos de terra são comuns na Região Norte e têm o nome de “terras caídas”. O fenômeno é provocado pela ação da água nas margens dos rios, levando à erosão do solo.
No sábado, um deslizamento em Beruri, interior do Amazonas, fez uma vila inteira sumir. Duas pessoas morreram e outras três seguem desaparecidas.
O geógrafo José Alberto Lima de Carvalho, pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e especialista no fenômeno de “terras caídas”, explica que essa região “tem muita cheia e, quando isso acontece, a água fica retida no terreno. Ao baixar o nível do rio, esse solo desaba”.
“É uma situação que acontece frequentemente nos nossos períodos de estiagem e que castiga a região, causando desmoronamentos de áreas quilométricas”, disse o pesquisador da Ufam.
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Fonte: G1 AmazonasL/a>

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