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Por causa da seca nos rios, embarcações enfrentam dificuldades para chegar no interior do Amazonas. Em Tefé, 60 pessoas investigam as mortes dos animais. Pesquisadores investigam causas das mortes de botos no Amazonas.
TV Globo/Reprodução
Pesquisadores afirmam que pelo menos 125 botos morreram nos últimos dias no Amazonas. Agora, eles investigam se essas mortes têm ligações com o aquecimento dos rios e lagos na região. Mas, por causa da seca, o caminho para chegar até os animais ficou muito complicado.
O rio Solimões, com nível muito baixo, é o caminho que nos leva até os botos. A viagem que deveria ser de 8 horas de Manaus a Tefé, agora adura até 17h.
Durante o percurso, a reportagem do Jornal Hoje flagra muitas áreas onde a terra cedeu. Em alguns pontos, o rio está desaparecendo e revela uma vegetação seca. Em outros, moradores enfrentam o perigo com a casa à beira de barrancos.
O fenômeno chamado Terras Caídas é comum na estiagem. Sem a água do rio, o terreno resseca, perde sustentação e desaba.
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“Nunca tinha visto boto morrer numa seca. É a primeira vez que a gente está vendo essa estiagem… Semana passada, quando estava morrendo muito, eu contei 35 botos mortos”, diz o prático Paulo Vitor.
Já em Tefé, uma equipe de 70 pessoas acompanham a situação. O trabalho inclui o recolhimento das carcaças dos botos para análise, que pode apontar o motivo das mortes.
“Ninguém tinha registrado essa mortalidade e os estudos que vamos fazer envolvem análises toxicológicas e biológicas para que a gente possa entender o que está acontecendo com os botos na parte interna e externa”, diz a bióloga Hilda Chaves
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Fonte: G1 AmazonasL/a>
