O medo dos outros está matando a gente

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 Na rua, o medo de quem anda ao lado. No trânsito, uma violência que não para. Há  gente disposta a exibir seu lado mais primitivo em todo lugar e a toda hora. Nas redes sociais, os xingamentos dão a medida de uma violência que muitas vezes começa em casa, na relação pais e filhos. 


É injusto cobrar dos governos segurança num estado de guerra que nós mesmos criamos.


Esse não é um cenário novo. Se a violência está em todo lugar, inclusive na escola, é preciso redefinir o conceito de segurança pública, onde a polícia deixe de ser o ator principal para atuar como mero coadjuvante.


Então, o que fazer? Os caminhos são diversos, um deles e o mais efetivo é a educação. E, mais uma vez, outra necessidade de mudar o conceito de educar – que não passa necessariamente pela escola, mas pela mudança de mentalidade, de comportamento, de compreensão de direitos, deveres e valores. 


A violência também é produto de divisões, não apenas políticas, mas da incompreensão de como exercer certos direitos.  Os  próprios legisladores instrumentalizam a violência ao criarem direitos que beneficiam apenas um lado na guerra de sexos – o lado que pode mais, inclusive o de acusar sem provas. 


O leitor deve estar perguntando as razões pelas quais a coluna tomou hoje outro rumo: é que andando pelas ruas da cidade eu percebi muitas pessoas apressadas e com medo, produto de uma desconfiança do outro que  se espalha como um vírus e que também enlouquece e mata.



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Fonte: portal do Holanda>

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