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Pela primeira vez os olhos do mundo se voltaram para Manaus, uma cidade no meio da maior floresta tropical e com a segunda pior qualidade do ar registrada no Planeta .Como explicar o fenômeno? O fato por si mesmo derruba o argumento de que o Amazonas mantém 95% de sua floresta intacta. É história “para inglês ver”. Ou Autazes e outros municípios não estariam em chamas. Mas a situação está piorando com a seca e vai piorar ao longo dos próximos anos, pelo isolamento do Estado, sem conexão com resto do País.
O processo de migração de contigente humano da zona rural para a cidade, ocorrido em ritmo acelerado nos últimos 50 anos, será inevitavelmente revertido. Tirar da terra o sustento inclui plantar, criar boi e, como consequência, desmatar.
Sem a Zona Franca, que já vem definhando, mas permanecerá na UTI mantida com respirador até 2073, Manaus deixa de ser um eixo de atração. Se as empresas vão embora, o comércio vai encolher e esse contingente humano vai para onde? Buscar as origens, voltar ao campo, tentar criar boi, plantar e pescar.
Ninguém pode tirar deles o direito de sobreviver e buscar uma vida digna, mesmo a custa do que se busca preservar hoje – o meio ambiente.
Cabe ao governo federal reavaliar sua política ambiental, que em tese é boa, mas há 5 milhões de pessoas isoladas no região que é brasileira e como tal deve ser tratada. Qual a saída? Abrir um corredor para os amazonenses se sentirem brasileiros: a BR 364
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Fonte: portal do Holanda>
