Começa velório de artista venezuelana assassinada enquanto viajava de bicicleta pelo Brasil

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Homenagem acontece em uma funerária localizada na Zona Norte de Manaus, e reúne parentes e amigos da jovem. Cerimônia ocorre em uma funerária na Zona Norte de Manaus.
Nainy Castelo Branco/Rede Amazônica
Começou, no início da noite desta quarta-feira (10), o velório de Julieta Hernández, artista venezuelana assassinada no Amazonas. A homenagem acontece em uma funerária localizada na Zona Norte de Manaus, e reúne parentes e amigos da jovem.
A previsão é de que o velório ocorra até esta quinta (11), quando o corpo deve ser levado para a Venezuela.
Venezuelana foi morta por casal no interior do estado.
Nainy Castelo Branco/Rede Amazônica
Julieta, que se definia nas redes sociais como migrante nômade, palhaça e cicloviajante, tinha o Amazonas como rota para chegar até a Venezuela, mas foi roubada, estuprada e teve o corpo queimado antes de ser morta no interior do estado.
Thiago Agles da Silva e Deliomara dos Anjos Santos confessaram envolvimento no crime e foram presos. Os dois, inclusive, prestaram novo depoimento à Polícia Civil do Amazonas nesta quarta-feira (10). Os detalhes não foram revelados.
Durante a manhã, Thiago também mostrou para a polícia onde estavam os objetos da cicloviajante. As equipes encontraram duas peças de roupas, o violão e as rodas da carrocinha da artista. O local fica próximo da área onde o corpo da venezuelana foi encontrada há cinco dias atrás.
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Julieta estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro do ano passado, e o Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na quinta-feira (4) na Delegacia Virtual do Amazonas (Devir), e encaminhado à 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Presidente Figueiredo, cidade onde aconteceu o crime, que iniciou as investigações.
O BO informava que o último contato da vítima com a família teria sido no dia 23 de dezembro, por volta de meia-noite e meia, quando ela teria dito que iria pernoitar em Presidente Figueiredo, e seguiria para Rorainópolis, em Roraima.
De acordo com o delegado, no mesmo dia, um morador localizou partes da bicicleta da vítima e acionou a polícia. Quando a equipe chegou ao local, Thiago tentou fugir, mas foi capturado.
Ele e a esposa foram conduzidos à delegacia e entraram em contradição nos depoimentos, e assim confirmaram a autoria do crime.
O que os suspeitos disseram em depoimento
Venezuelana foi vítima de roubo, agressão e estupro antes de ser morta no Amazonas
Conforme a polícia, Deliomara confessou que matou a venezuelana, após uma crise de ciúmes. Isso, porque ela prenunciou o companheiro estuprando a vítima depois deles roubarem os pertences dela.
Thiago contou uma versão diferente à polícia. De acordo com o suspeito, a venezuelana e ele usavam drogas, quando a companheira ficou com ciúme, jogou álcool nos dois e ateou fogo.
Ele disse ainda que apagou o fogo do corpo e chegou a procurar um hospital em busca de socorro. No entanto, enquanto isso, a esposa amarrou uma corda no corpo de Julieta, que estava desacordada, arrastou a vítima para uma área de mata e a enterrou.
Depois das contradições apresentadas pelos suspeitos, a polícia chegou em uma conclusão de como a artista foi atacada e apresentou a versão em coletiva de imprensa na segunda (8).
Artista venezuelana Julieta Hernández é econtrada morta enquanto viajava pelo Amazonas
Redes socais
“A vítima estava dormindo em uma rede na varanda do local, quando Thiago pegou uma faca e foi até ela para roubar seu aparelho celular. Eles entraram em luta corporal, ele a enforcou, a jogou no chão e pediu que Deliomara amarrasse os pés dela. Em seguida, ele a arrastou para dentro da casa, pediu que a esposa apagasse as luzes e passou a abusar sexualmente da vítima”, detalhou o delegado.
Após a mulher do suspeito presenciar o fato, jogou álcool em ambos e ateou fogo. Thiago conseguiu apagar o fogo com um pano molhado e foi até uma unidade hospitalar receber atendimentos médicos. Já Deliomara enforcou Julieta com uma corda e a enterrou no quintal.
O resgate do corpo e identificação
O corpo de Julieta foi encontrado na sexta (5) enterrado em uma área de mata de Presidente Figueiredo. A polícia precisou solicitar apoio dos Bombeiros com os cães farejadores que deram apoio às buscas e localizou o cadáver em uma cova no quintal do refúgio, além de outros pertences da vítima.
A identificação do corpo foi realizada por meio do procedimento de necropapiloscopia, pelo Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM) com apoio de uma equipe do Instituto Médico Legal do Amazonas (IML).
Liberação do corpo
Artista venezuelana Julieta Hernández morta no Amazonas
Reprodução/redes sociais
O corpo da venezuelana foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) na tarde da terça-feira (9).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), o translado do corpo para a Venezuela acontece na quinta-feira (11). O sepultamento da cicloviajante será realizado na sexta (12), na cidade de Puerto Ordaz, onde mora a mãe dela, conforme o Governo Venezuelano, que presta auxilio à família da vítima.
A identificação do corpo de Julieta já havia sido realizada por peritos do Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM), com apoio da equipe técnica do IML do Amazonas.
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Fonte: G1 AmazonasL/a>

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