Apreensão de coca no Amazonas atinge nível histórico, mas não reduz tráfico

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O número de drogas apreendidas nos últimas  cinco meses nos rios do Amazonas é notável. Foram cerca  de 200 toneladas, um número substancial que, paradoxalmente, não reduziu o tráfico de drogas na região nem as conexões dos grupos criminosos com o resto  do País e o exterior. 


O combate à pirataria – quadrilhas que assaltam embarcações, especialmente no Rio Solimões, apresentou resultado importante, com prisões, apreensões de lanchas e armamentos.  Mas por que o tráfico não arrefeceu? 


Um especialista na área policial, ouvido pela coluna,  diz que de cada 100 quilos de droga apreendidos, os traficantes provavelmente conseguem passar outros 500, o que em tese compensaria as perdas.


O rio em si conspira contra o trabalho policial. Ë sinuoso, há muitos igarapés, furos e a mata é usada para driblar a vigilância.


Os traficantes  contam com pequenas aviões, lanchas velozes,  drones, o apoio de mateiros e isso facilita furar o bloqueio da polícia.


A ideia do governo Lula de atacar essas organizações criminosas atende a uma expectativa da sociedade, mas não deve se restringir apenas na apreensão de drogas nos rios do Amazonas. É preciso chegar aos receptadores em Manaus. Gente grande, com influência para comprar facilidades e poder financeiro para exportar a droga para o resto do País, Europa e Ásia.


É preciso chegar aos presídios, dominado pelas facções e assumir o papel que o estado brasileiro abdicou faz muito tempo. 


Dizer quem manda e quem obedece, e que quem está ali cumpre pena e obedece regras. Que quem manda é o Estado. Ou essa luta estará perdida. 


O governo precisa agir, ocupar o espaço ‘cedido’. Do contrário, essa luta estará perdida e o mais é enxugar gelo…



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Fonte: portal do Holanda>

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