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Homens e mulheres querem ter filhos. É natural. Quando eles chegam a vida muda. Para uns, eles encantam cada minuto, tornam a vida leve e tudo passa a girar em torno deles. A missão é educar, fazer a travessia para o outro lado do rio, de onde poderão, no futuro, caminhar sozinhos. Eles tendo conquistado um espaço, pelo esforço dos pais, cheios de orgulho em vê-los criar seu próprio mundo. Mas muitos homens e mulheres não pensam assim.
Para esse grupo, que não é pequeno, filhos são acidentes, semeados em ventres movidos a desejos. Nascem atrofiados pelas contínuas tentativas de aborto que não prosperaram. E terminam como Rodrigo (substituo o nome para preservar sua inocência e seu breve tempo).
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Torturado pela mãe e pela madrasta, estuprado, sangrando por dentro, morrendo a caminho de UPA no único momento em que a mulher que o gerou se deu conta de que era mãe e cometera um assassinato. Por amor ?
Mas que amor? Rodrigo atrapalhava, com seu choro, a relação das duas mulheres, o desejo interrompido pelo choro. E isso tinha um preço: tortura.
O Instituto Médico Legal, em laudo entregue à polícia, diz que o corpo da criança apresentava costelas quebradas, bacia fraturada, grampos enfiados no couro cabeludo e sinais de violência sexual.
E isso aconteceu bem pertinho de você, no bairro Novo Aleixo, Conjunto Mutirão Amazonino Mendes. Nesse período de tortura – que deve ter durado o tempo da vida do menino – ele chorou e gritou. Os vizinhos ouviram e ignoraram.
No fundo, quando uma criança é seviciada e morta desse jeito, todos os que fizeram vista grossa e ignoraram seus gritos são cúmplices de um crime…
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Fonte: portal do Holanda>
