Mulher que foi agredida com 60 socos por ex-namorado mostra como ficou o rosto após cirurgia

BRASIL

Dias após passar por cirurgia de reconstrução facial, Juliana Garcia, de 35 anos, publicou uma atualização no perfil das redes sociais para mostrar como avança sua recuperação, ainda com hematomas visíveis. A vítima foi superiormente agredida pelo ex-companheiro, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Cabral, que a golpeou 61 vezes em um apartamento em Ponta Negra, Natal (RN), no dia 26 de julho.

Igor Cabral está preso desde o dia 28 de julho e, na última sexta-feira (1º/8), foi transferido para a Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim (RN). A defesa havia solicitado que ele cumprisse a pena em cela individual, mas o pedido foi negado, uma vez que a cadeia não dispõe desse tipo de alojamento.

Juliana recebeu alta do hospital no dia 4 de agosto, após passar por cirurgia de reconstrução facial no Hospital Universitário Onofre Lopes, ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ainda em recuperação, ela mostrou o rosto com os sinais da agressão para informar sobre o progresso do tratamento.

Detalhes do incidente indicam que o ataque ocorreu após uma discussão entre o casal na área de lazer de um condomínio. Testemunhas relataram que, antes de começar a violência, o ex-jogador teria arrancado o celular da vítima e arremessado o aparelho na piscina. Juliana relatou que Cabral já havia quebrado outros pertences, incluindo um celular que ele teria pisado, e que também jogou outro objeto contra a parede.

Um segurança do condomínio observou a agressão pelo sistema de monitoramento e acionou a Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Ao chegar ao térreo, os moradores conseguiram conter Cabral, que foi imediatamente detido pela polícia. Durante a prisão, Juliana entregou aos agentes um bilhete contendo ameaça de morte supostamente dirigida a ela pelo agressor.

A Polícia Civil informou que o caso foi registrado como tentativa de feminicídio, e Cabral permanece à disposição da Justiça. Em 7 de agosto, o Ministério Público do RN recebeu a denúncia e tornou o suspeito réu pelo crime.

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